Marina Mendonça
Orientação: Carlos Brandão
Doutoranda (2018) e bolsista CAPES em Planejamento Urbano e Regional, pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Integra o Grupo de Pesquisa Espaço e Poder, do CNPq e o Laboratório de Estudos de Águas Urbanas (LEAU), coordenado pela professora doutora Ana Lúcia Britto (PROURB/FAU/UFRJ). É mestre (2010) em Ciência Ambiental pela Universidade de São Paulo (USP); especialista em Planejamento e Uso do Solo Urbano pelo IPPUR/UFRJ; bacharel em geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e licenciada em Geografia pela Universidade Cândido Mendes (AVM/UCAM). É servidora pública do município de Maricá, Estado do Rio de Janeiro, onde atua como professora regente de Geografia (15h).
Desenvolve pesquisa de tese sobre a desigualdade histórica na oferta de serviços de saneamento básico na Metrópole do Rio de Janeiro. A justificativa se baseia na literatura que defende que a assimetria de acesso aos serviços básicos oriundos dos recursos naturais não decorre de elementos técnicos ou da escassez do “recurso hídrico” com base na Ecologia Política, Justiça Espacial, Cidade Justa, Soberania da Água e Bens Públicos Coletivos e Capacidades de Governança. Empiricamente, o arranjo federativo da metrópole do Rio de Janeiro; marcos legais como Federal, Estadual, Municipal; contratos de prestação de serviços de água e esgoto; a relação público-privada no saneamento básico; e três cenários de saneamento em três municípios diferentes compõem um substrato de análise. A investigação se centra nas disputas, jogos de poder, trajetórias políticas, história das famílias partidárias e narrativas presentes no governo local com o intuito de comprovar a hipótese sobre a origem política das decisões a respeito do cenário de desigualdade no acesso à água.
Palavras-chave: arranjo federativo, desigualdades sociais, processo político decisório, saneamento básico